Eu, que ando junto ao chão como um pequeno saramago, fui abençoada com um demónio, o meu narrador, que me faz companhia nas horas mais solitárias, discutindo comigo os mais variados temas, assim como também me ajuda a decidir que caminho devo seguir. Com ele divirto-me, viajando pelo tempo vertical, não cronológico, o tempo simultâneo em que passado, presente e futuro não o são, sendo apenas tempo, acontecendo todos ao mesmo tempo no espaço da minha alma.
Para que tal fenómeno metafísico pudesse acontecer em mim, tive de ser persignada pelo Universo e pela relatividade e, com um abrenunso divino, etéreo, 'Fiat lux!' e um demónio surgiu dessa luz para me ensinar e acompanhar.
Agora passeio-me pelo tempo e pelo espaço, criando sonhos e vontades que me ajudem a construir o meu pequeno memorial, para que este se possa reunir em convento com os restantes memoriais da história, independentemente do seu tamanho físico ou grandeza contextual.
Para que tal fenómeno metafísico pudesse acontecer em mim, tive de ser persignada pelo Universo e pela relatividade e, com um abrenunso divino, etéreo, 'Fiat lux!' e um demónio surgiu dessa luz para me ensinar e acompanhar.
Agora passeio-me pelo tempo e pelo espaço, criando sonhos e vontades que me ajudem a construir o meu pequeno memorial, para que este se possa reunir em convento com os restantes memoriais da história, independentemente do seu tamanho físico ou grandeza contextual.
Pelo caminho construirei a minha passarola e elevar-me-ei ao último patamar de mim mesma. No entanto, há que não esquecer os dominicanos, cães de Deus, que se escondem por trás das máscaras e só no Carnaval podemos ter um vislumbre daquilo que realmente são, acuadores de almas pequenas, como a minha, que não ambiciona nenhum convento, somente uma passarola que voe para mim, que me encontre e que me acorde, pois eu passei demasiado tempo adormecida num mundo em que eslavos passaram a escravos.
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