«He that would conquer must a soldier be.
He that a soldier will be must be made
To bear all the hard preface of his trade,
All the rough training must he bear
Whereby he shall the conqueror (...)»
Quem quer ser soldado deve-se equipar
Para o começo da missão suportar,
Todo o duro treino ele deve sofrer
Com que possa conquistador [vir a ser].»
PESSOA, Fernando. Poesia Inglesa (II), Assírio & Alvim, Lisboa
Fernando Pessoa, o soldado da poesia. O soldado do mar da poesia.
A Poesia...Um mar vasto, fértil, misterioso, de ondulação incerta. No entanto, é necessária muita coragem e prespicácia para nos aventurarmos e conquistarmos este mar, de modo a tornarmo-nos génios da poesia.
Pessoa aventurou-se. Tornou-se um soldado desse mar. Desfez-se para percorrer toda a sua vastidão, para se tornar inteiro. Para ser poesia. Conseguiu-o.
Vénia a Fernando Pessoa!
1 comentário:
OLá Madalena, é muito interessante esta divulgação que estás a fazer (sobretudo porque é visível o gosto que fazes nisso e porque não te limitas à divulgação) da Poesia Inglesa de Pessoa, fazendo muito bem a ligação com o elemento e a tua própria reflexão.
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