quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Canto I

«Por mares nunca dantes navegados»

«E vós, Tágides minhas, pois criado»

«Foi de mi vosso rio alegremente,»

«Por que de vossas águas Febo ordene»

«Almeidas, por quem sempre o Tejo chora

« De África as terras e do Oriente os
mares.»

«Que são vistos de vós no mar irado;»

«Já no largo Oceano navegavam,
As inquetas ondas apartando;»

«Da branca escuma os mares se mostravam»

«As marítimas águas consegradas,»

«De quantos bebem a água de Parnaso;»

«De água do esquecimento, se lá chegam»

«Quando o mar descobrindo lhe mostrava»

«Da âncora o mar ferido, em cima salta.»

«De todos os que as ondas navegamos,»

«Pelas argênteas ondas neptuninas»

«Por lhe defender a água desejada,»

....

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite, Madalena. EStás a começar bem. Aspectos positivos: o levantamento de excertos relativos à água, o objectivo do blogue, a referência bibliográfica.

Risoleta

Anónimo disse...

A imagem também está bem escolhida.
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