Estava deitada na minha cama, com a cabeça afundada na minha 'almofada das insónias', a ler um livro, quando oiço as gotas da chuva cair no parapeito da minha janela. Afundei-me mais na almofada e aconcheguei-me nos cobertores. Continuei a ler. No entanto, aquela música líquida captava-me a atenção e introduzia-se na minha mente.
Uma gota bateu com força no parapeito. Mergulhei nela com as restantes gotas da chuva, juntei-as todas e o "ping-ping" deu lugar a um fio contínuo de aguá que corria para o nada. Outra gota, uma imagem em tons de cinzento. A Madalena numa praia deserta, rochosa. O céu estava claro, mas nublado, a areia era branca e contrastava com o negro das rochas, o mar, cujos braços longos beijavam os pés frios da rapariga, rebentava preguiçosamente, criando uma música suave. Madalena cantava baixinho para o mar, pedindo-lhe autorização para entrar nele. Suavemente, este replicou que sim. Madalena avançou então lentamente, murmurando a sua melodia. Já tinha água pela cintura quando parou. Ficou imóvel, de olhos fechados, deixando-se envolver pelo abraço das ondas frias, que aqueciam e lavavam o seu espírito. A sua voz foi ficando mais clara e a sua melodia mais pura. Cantava agora, não para o mar, mas o mar. E nisto, transformou-se em espuma e eu adormeci.
Uma gota bateu com força no parapeito. Mergulhei nela com as restantes gotas da chuva, juntei-as todas e o "ping-ping" deu lugar a um fio contínuo de aguá que corria para o nada. Outra gota, uma imagem em tons de cinzento. A Madalena numa praia deserta, rochosa. O céu estava claro, mas nublado, a areia era branca e contrastava com o negro das rochas, o mar, cujos braços longos beijavam os pés frios da rapariga, rebentava preguiçosamente, criando uma música suave. Madalena cantava baixinho para o mar, pedindo-lhe autorização para entrar nele. Suavemente, este replicou que sim. Madalena avançou então lentamente, murmurando a sua melodia. Já tinha água pela cintura quando parou. Ficou imóvel, de olhos fechados, deixando-se envolver pelo abraço das ondas frias, que aqueciam e lavavam o seu espírito. A sua voz foi ficando mais clara e a sua melodia mais pura. Cantava agora, não para o mar, mas o mar. E nisto, transformou-se em espuma e eu adormeci.
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Estava deitada na minha cama, com a cabeça afundada na minha 'almofada das insónias', a ler um livro VÍRGULA quando oiço as gotas da chuva cair no parapeito da minha janela. Afundei-me mais na almofada e aconcheguei-me nos cobertores. Continuei a ler. No entanto, aquela música líquida captava-me a atenção e introduzia-se na minha mente.
Uma gota bateu com força no parapeito. Mergulhei nela com as restantes gotas da chuva, juntei-as todas e o "ping-ping" deu lugar a um fio continuo ACENTO AGUDO de aguá ÁGUA que corria para o nada. Outra gota, uma imagem em tons de cinzento. A Madalena numa praia deserta, rochosa. O céu estava claro, mas nublado, a areia era branca e contrastava com o negro das rochas, o mar, cujos braços longos beijavam os pés frios da rapariga, rebentava preguiçosamente, criando uma música suave. Madalena cantava baixinho para o mar, pedindo-lhe autorização para entrar nele. Suavemente, este replicou que sim. Madalena avançou então [para ele] PODES RETIRAR, PARA EVITARES A REPETIÇÃO DO "ELE" lentamente, murmurando a sua melodia. Já tinha água pela cintura quando parou. Ficou imóvel, de olhos fechados, deixando-se envolver pelo abraço das ondas frias, que aqueciam e lavavam o seu espírito. A sua voz foi ficando mais clara e a sua melodia mais pura. Cantava agora, não para o mar, mas o mar. E nisto, transformou-se em espuma e eu, RETIRA A VÍRGULA, QUE NÃO DEVERIA ESTAR ENTRE O SUJEITO E O PREDICADO adormeci.
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